"Mas as multidões, ao saberem, seguiram-no.
Acolhendo-as, falava-lhes a respeito do reino
de Deus e socorria os que tinham necessidade
de cura" - (Lucas, cap. 9 - v. 11)
O Cristo não foi um simples teórico do reino de Deus.
Após falar às multidões, anunciando a boa nova, não lhes ignorava as necessidades imediatas.
Aos famintos, oferecia alimento.
Aos doentes, estendia o amparo direto de suas mãos.
A mensagem do Evangelho é incessante convite ao trabalho, que o crente sincero não deve relegar a outrem.
A ação no bem será sempre o complemento ideal da palavra de fé.
Por este motivo, Jesus se fez um Mestre diferente de quantos lhe antecederam a Divina Presença na Terra, falando sobre as realidades transcendentais da vida.
Ele não se limitava a apontar o caminho - mostrava-nos como deveríamos trilhá-lo.
Não apenas se reportava à Verdade - ensinava-nos a vivenciá-la.
Cuidando dos interesses eternos do espírito, não se mostrava omisso às dores transitórias do próximo.
Se, através de seu Verbo iluminado, nos arrebatava o pensamento a grandes alturas, sabia descer, a fim de nos socorrer rente ao chão de nossas carências.
A Verdade que ignora o sofrimento alheio nada sabe de Amor.
A voz de quem fala, mas não faz, nunca soa convicente aos ouvidos de quem a escuta.
Dr. Inácio Ferreira - do Livro "O Jugo Leve"
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