"Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede
para a terra, cheia de cento e cinquenta e três
grandes peixes: e, não obstante serem tantos, a
rede não se rompeu." - João, cap.21 - v.11
Todo trecho do Evangelho, por mais descritivo nos pareça, se reveste de significado que nos convém observar.
O trabalho de arcar sozinho com uma rede repleta de peixes seria, aparentemente, pesado demais para qualquer pescador, mas não para Simão, que, ao se dispor a executá-lo, depositou inteira confiança na palavra do Senhor.
Trasnsportando a lição para nossos dias, sob as bençãos do Cristo, se nele confiamos, nenhuma tarefa que sejamos chamados a cumprir exigirá além de nossa capacidade de realização.
À solicitação do mestre, Simão não vacilou, e tampouco ficou a espera de quem aparecesse para assessorá-lo no esforço a ser empreendido: " ... entrou no barco e arrastou a rede para terra..." No tentame que se coroou de êxito, o destemido pescador sequer considerou que a rede, devido ao execessivo peso, pudesse romper...
É que a boa vontade humana, quando conjugada ao amparo divino, jamais se frusta.
A pesca havia sido das mais prodigiosas - tão prodigiosa, que eles chegaram a contar cento e cinquenta e três grandes peixes! -, e, por assim dizer, a parte que coubera ao Senhor havia sido feita, faltando apenas que os pescadores cumprissem com o que lhes cabia.
Toda atividade nobre, quando fracassa, não o é por falta de retaguarda espiritual mas, na maioria das vezes, por ausência de iniciativa ou de perseverança dos que ela se vinculam.
Sim não permaneceu na expectativa de que outro prodígio acontecesse, como, por exemplo, que a rede, repleta de peixes, saltasse sozinha para dentro do barco: arregaçando as mangas, movimentou os bíceps e fez o que todo servidor do Evangelho precisa fazer!
Dr. Inácio Ferreira do livro "Saúde Mental À Luz do Evangelho"
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