"Importa contudo, caminhar hoje, ama-
nhã e depois..." (Lucas, cap. 13 - v.33)
Haja o que houver e suceda o que suceder, não detenhamos na caminhada.
Conforme nos exorta o Senhor, importa "caminhar hoje, amanhã e depois"!
Não admitamos que já tenhamos alcançado o objetivo proposto, justificando, assim, a própria decisão de não mais seguirmos.
Obstáculos desafiadores surgirão, a cada momento, convidando-nos a desistir da jornada.
Injúrias e escárnios se farão à margem do caminho que percorremos, intentando levar-nos ao desânimo.
Vozes desalentadoras se levantarão, esforçando-se para convecer-nos de que já fomos longe demais...
Aparentemente preocupados conosco, muitos nos criarão oportunidades de descanso inútil, a fim de que lhes façamos companhia na ociosidade.
Embora seguindo vagarosamente não paralisemos a marcha no encalço do Cristo, que nos precede.
Se, porventura, claudicarmos na vigilância e, sob o assédio da tentação, viermos a cair, não nos permitamos permanecer no chão mais que o tempo necessário para reunirmos as forças remanescentes e continuar avaçando.
O caminho é verdadeiramente longo, mas, a cada passo que damos adiante, ele se faz mais curto.
Não nos esqueçamos ainda que, mesmo ombreando a pesada cruz que conduzia ao Calvário, o Senhor não pensava exclusivamente em si - a sua imensa dor não foi pretexto para que olvidasse a dor das filhas de Jerusalém, que o acompanhavam em grande desconforto.
Sobretudo, analisando o exemplo de Jesus, estejamos preparados, porque o derradeiro trecho de caminho a ser percorrido, antes de atingirmos os Cimos, costuma ser o que mais exige de nós, em matéria de renúncia e sacrifício.
Dr> Inácio Ferreira do Livro "O jugo Leve"
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