quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Trecho sobre o Velório do Chico Xavier - Narrado no livro "Na Próxima Dimensão"

         O Silencio reinante era de tal ordem, que, aos nossos ouvidos, a voz inarticulada da Natureza nos parecia uma sinfonia; de minha parte confesso-lhes que eu nunca tinha ouvido a música dos astros e nem podia imaginar que o próprio silencio tivesse voz.
         A faixa de luz azulínea que se transformara num arco-íris ainda se mostrava mais viva, e todos permanecíamos na expectativa do que não sabíamos pudesse acontecer.
         Direcionando os sentidos, quis ver, naquela hora, como os preparativos para o féretro estavam desenvolvendo-se no plano físico e, justamente, quando começou aser entoada a canção "Nossa Senhora" e os nossos irmãos começaram a movimentar-se, dando início ao cortejo, uma Luz indescritível, descendo por aquele leque iluminado que ligava a Terra ao Infinito - a faixa de luz que ali se instalara logo após ter sido armado o velório no "Grupo Espírita da Prece' -, uma Luz que, para mim. era muito superior à luz do próprio Sol e que me acionava a memória para lembrança da visão que Paulo teve do Cristo ás portas de damasco, repetiu com indefinível ternura:
         - "Vinde a mim, todos os que andais em sofrimento e vos achais  carregados , e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave  e o meu fardo é leve.
Dr. Inácio Ferreira

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