"Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam: mas agora não tem desculpa do seu pecado" João, cap.15 - v.22.
O conhecimento nos cumula de responsabilidade.
Quem mais sabe, caso venha a agir em contrário do que sabe, mais responderá pelos seus atos contraditórios.
A ignorância deliberada é a tática de muitos espíritos, a fim de que venham a se eximir de qualquer agravante em suas ações.
Os que não desejam saber, porém, porque temem a responsabilidade advinda do conhecimento, responderão por omissão voluntária.
Raros são aqueles que, de fato, podem alegar completa ignorância em torno das consequências do que fazem. A rigor, apenas os portadores de algum distúrbio mental que lhes anule o discernimento, como infratoresda Lei, t~em as suas atitudes atenuadas.
Se fosse levado a agir somente pelo instinto, como os animais, o homem não erraria tanto quanto erra. Portanto, querendo ou não, exatamente pela sua racionalidade, hà um mínimo de participação consciente em tudo quanto faça e é por ela que responderá.
A Lei de Deus, que nos educa para a Vida Eterna, sopesa até mesmo as nossas mais discretas intenções, que o inconsciente possa engedrar por hábil mecanismo de defesa.
É claro que o grau de responsabilidade nos seres humanos varia ao infinito e se, em alguns, tem atenuantes, noutros possui agravantes.
Falando de maneira geral, sobre a Terra, não há quem mais conheça o que possa ocasionar prejuízo aos semelhantes.
Somente se isenta de culpa quem age movido pelo verdadeiro amor, porque, mesmo quando se engana, quem ama se engana involuntariamente, pensando e querendo o melhor para os outros e para si.
Nenhum comentário:
Postar um comentário